início - Colônia

local

imigrantes

Hoje

1692
(3 núcleos)

S. Francisco do Sul, Desterro e Santo Antonio dos Anjos da Laguna

Açorianos
(portugueses) 260 casais

Se fixaram em Florianópolis, Laguna e outras cidades sul-catarinense

1748 e 1752
(10 grandes levas )

Lagoa da Conceição, São Miguel, Santo Antônio, São José e outras em SC

provenientes de Ilhas de Açores e Madeira

Se fixaram em Florianópolis, Laguna e outras cidades sul-catarinense

1809 - urbana

Rio de Janeiro - RJ

alemães

Rio de Janeiro

1812 - Colônia Santo Agostinho

às margens do rio Santo Agostinho, perto de Vitória-ES

açorianos (50 casais)

Espírito Santo

1817 - Abertura da Fazenda Ibicaba/Senador Vergueiro

rural/parceria agrícola - Fazenda Ibicaba

1840 portugueses, 1846 suiços e alemães, depois de 1890 italianos

Limeira - SP
Atualmente perence a Cordeirópolis - SP

1818 - Colônia Rio Salsa

Rio Peruípe (Bahia)

alemães e suiços

Caravelas - BA

1818 - Colônia Leopoldina

Rio Peruíbe

alemães e suíços

Caravelas - BA

1819 - Colônia Morro Queimado

Nova Friburgo - RJ

suíços (1.631)

Nova Friburgo - RJ

1824 - Colônia Nova Friburgo

Nova Friburgo - RJ

400 alemães

Nova Friburgo - RJ

1822 - Colônia de São Jorge ou São Jorge dos Ilhéus

Bahia

28 casais de alemães= 161 pessoas

Itabuna - BA

1824 - Colônia Feitoria do Linho Cânhamo

São Leopoldo - RS

alemães

São Leopoldo - RS

1825 - Col. São Jorge das Missões

Rio Grande do Sul

alemães

?

1826 - Colônia Três Forquilha e Colônia S. Pedro de Alcântara

Torres - RS

alemães

Torres - RS

1829 - Colônia S.Pedro de Alcântara

S. Pedro de Alcântara - SC

alemães

S. Pedro de Alcântara

1829 - Colônias: Itapecirica, Campinas, Monte Mor, Rio Claro

no Estado de S. Paulo

alemães

Cidades Itapecirica da Serra, Campinas, Monte Mor e Rio Claro

1829 - Colônia São Vicente

Santos -SP

alemães

Cidade de São Vicente- SP

1829 - Colônia urbana

Cidade de São Paulo

alemães

Bairros: Santo Amaro e Campo Belo, na cidade de São Paulo

1829 - Rio Negro

Rio Negro - PR

alemães, luxemburgueses (248 imigrantes)

Rio Negro - PR

1830 - Louro

Alto Vale do Louro

alemães, luxemburgueses, italianos - fundaror: João Henrique Soechting

Antonio Carlos - SC

1837 - Colônia Vargem Grande

Santa Catarina

alemães

próximo à Rancho Queimado- SC

1837 - Colônia Itamarati

Petrópolis (fundador: Julio Frederico Köler

alemães (147)

Petrópolis - RJ

1845 - Colônia Belga

Itajaí - Santa Catarina

122 Belgas (fundada pelo Major Charles Van Lede)

Itajaí - SC

1845 - Colônia Córrego Seco

Petrópolis (fundador: Julio Frederico Köler

alemães (161)

Petrópolis - RJ

1847 - Colônia Santa Isabel

Santa Catarina

alemães, luxemburgueses

Rancho Queimado- SC

1847 - Colônia Piedade

Santa Catarina

alemães

 

1847 - Colônia Thereza

Paraná

franceses (87)

Ivaí - PR

1851 - Colônia Joinville

Santa Catarina

alemães

Joinville - SC

1851 - Colônia Dona Francisca

Joinville (fundador: Christian Schröder

alemães

Joinville - SC

1852 - Colônia Superagüi

Paraná

alemães, suiços, francesaes (85 imigrantes)

Guaraqueçaba - PR

1852 - Colônia Sete Quedas

Campinas - fundada por Joaquim Bonifácio do Amaral

alemães

Campinas - SP

1852 - Boa Vista

Rio Claro - SP, fundada por Benedicto Antonio de Camargo

alemães

Rio Claro - SP

1852 - Nova Filadélfia

fundada por Teófilo Benedito Ottoni

alemães

Teófilo Otoni-MG

1852 - São Lourenço

SP, fundada por fundada por Luiz Antonio de Souza Barros

alemães

SP

1852 - Morro Azul

Limeira - SP

alemães

Limeira - SP

1852 - Colônia de parceria
Bery

Rio Claro - fundada por José Elias Pacheco Jordão

90 suiços, alemães

Rio Claro - SP

1852 - Colônia de parceria
Senador Queiroz

Limeira - SP, fundada pelo Senador Francisco de Souza Queiroz

alemães

Limeira - SP

1853 - Colônia Estrela

Estrela, fundada por Vitorino José Ribeiro

alemães

Estrela - RS

1853 - Colônia Corumbatahi

Rio Claro - SP, fundada pelo padre Manoel Rosa de Carvalho

-

Rio Claro - SP

1853 - Colônia São Joaquim

Jundiaí - SP, fundada por Joaquim Benedicto Queiroz Telles

alemães, italianos

Jundiaí - SP

1854 - Colônia Morro Grande

Rio Claro - SP, fundada por João Ribeiro dos Santos Camargo

iniciou com 21 portugueses

Rio Claro - SP

1854 - Colônia São José do Corumbatahi

Rio Claro - SP, fundada por Domingos José da Costa Alves

iniciou com 100 colonos

Rio Claro - SP

1854 - Colônia Santo Antonio

Jundiaí - SP, fundada por Comendador Antonio Queiroz Telles

-

Jundiaí - SP

1854 - Colônia São José

Jundiaí - SP, fundada por Antonio Joaquim Pereira Guimaraes

-

Jundiaí - SP

30.12.1854 - Colônia Rio Novo

Rio Novo, próximo a Vitória-ES

alemães, luxemburgueses, suíços, holandeses, italianos e portugueses

Rio Novo do Sul - ES

1855 - Colônia Angélica

Rio Claro - SP, da Casa Vergueiro e Cia

fundada com 137 alemães e 8 portugueses

Rio Claro - SP

1855 - Colônia Covetinga

Rio Claro - SP, fundada por Dr. José Elias Pacheco Jordão

iniciada com 69 alemães

Rio Claro - SP

1856 - Colônia Santa Bárbara

Limeira - SP

-

Limeira - SP

1856 - Colônia Bom Retiro

Limeira - SP

-

Limeira - SP

1856 - Colônia Espandonga

Limeira - SP

-

Limeira - SP

1856 - Colônia Santa Leopoldina

às margens do rio Santa Maria da Vitória

suíços, alemães e luxemburguêses, italianos e outros

Santa Maria de Jetibá - ES

1856 - Colônia Palmira

Limeira - SP

-

Limeira - SP

1856 - Colônia Teófilo Otoni

Minas Gerais

alemães

Teófilo Otoni

1857 - Assuruá

Bahia

150 alemães (trabalhar na Companhia Metalúrgica de Assuruá)

Assuruá - BA

18.01.1858 - Colônia de São Lourenço

norte do município de Pelotas-RS

alemães da Renânia e da Pomerânia, 1ª leva: 88 colonos
fundador: Jacob Rheingantz

São Lourenço do Sul-RS

1858 - Núcleo Colonial Pariquera

em Pariquera-Açu-SP

-

Pariquera-Açu - SP

1858 - Colônia Militar Itapura

em Itapura-SP

-

Itapura-SP

1858 - Gramado

Gramado-RS

alemães

Gramado-RS

1858 - rural

Juiz de Fora-MG

alemães

Juiz de Fora-MG

1860 - Colônia Teresópolis

Santa Catarina

alemães

Águas Mornas-SC

1860 - Colônia Açungui

Paraná

alemães, ingleses,italianos e outros (949)

-

1860 - Colônia Príncipe Dom Pedro

Brusque

alemães

Brusque - SC

1861 - Núcleo Colonial Imperial - Cananéia

Cananéia

-

Cananéia - SP

1856/1862 - Colônia Leopoldina

Rio Itapemirim

alemães, luxemburgueses

Santa Leopoldina - ES

1867 - Núcleo Colonial Barão de Jundiaí

Jundiaí, fundada por Antonio Queiroz Telles (Conde de Parnaíba)

italianos, alemães

Jundiaí - SP

1872 - Colônia de Sandweg

Indaial SC

100 famílias de poloneses

Indaial - SC

1873 - Colônia

São Bento do Sul - SC

alemães

São Bento do Sul

1873 -Colônia Carolina

próxima a Rio Pardo - Bahia

alemães

Rio Pardo - BA

1873 -Colonias Muniz, Teodoro e Rio Branco

Comandatuba -(Bahia)

alemães

Canavieiras - BA

1875 - Colônia Conde D`Eu

Caxias do Sul

italianos, alemães, franceses e austríacos

Caxias do Sul, deu origem à cidade de Garibaldi e Carlos Barbosa

1875 - Colonia Dona Isabel

Bento Gonçalves

italianos e austríacos

Bento Gonçalves - RS

1876 -Colonia Nova Palmira

Caxias do Sul

alemães, italianos,espanhóis e franceses

Caxias do Sul - RS

28.07.1877 - Núcleo Colonial São Caetano

São Paulo

italianos originários de Treviso

São Caetano do Sul- SP

1877 - Núcleo Colonial São Bernardo

próximo a São Paulo

italianos, espanhóis e japoneses

São Bernardo do Campo- SP

1877 - Núcleo Colonial Imperial Santana

Bairro de S. Paulo

-

em S.Paulo - SP

1877/78 - Quarta Colônia

Val de Buia - Silveira Martins- era distrito de Santa Maria

italianos

Deu origem às cidades de Silveira Martins, Ivorá, Nova Palma, São João do Polesine - RS

1881 a 1890 - Colônia de Rio Vermelho

S. Catarina

poloneses da Prússia e Gdansk - total de 800 pessoas

São Bento do Sul - SC

1883 - Núcleo colonial João Bueno

Guarulhos

alemães (3 famílias)

Guarulhos - SP

1887 - Núcleo Senador Antonio Prado

Ribeirão Preto

italianos, espanhóis

Ribeirão Preto - SP

1887 - Núcleo Bom Sucesso

Sorocaba

italianos

Sorocaba - SP

1888 - ( em Terras do governo paulista )

Porto Feliz

belgas

Porto Feliz - SP

1888 - Colônia Visconde de Nacar

Paranaguá

italianos

Paranaguá - PR

1889 - Núcleo Barão de Jundiaí

rural

italianos

Jundiaí - SP

1889 - Núcleo Sabaúna

rural

italianos

Mogi das Cruzes - SP

1890 - Colônia Rio Novo/ Orleães

em Santa Catarina

lituanos (Lituania), letos (Letônia)

Tubarão - SC

1890 - Ijuí

no Rio Grande do Sul

lituanos, alemães, austríacos, espanhóis, holandeses, suecos,italianos e portugueses

Ijuí - RS

1890/95 - Colônias de Santa Bárbara, Canta Galo, Rio dos Patos, Água Branca...

próximo à Palmeiras no Paraná

poloneses

Palmeiras - PR

1891 -

região da Estrada Garibal

húngaros

Jaraguá do Sul - SC

1891 - Massaranduba - SC

S. Catarina

poloneses - cerca de 1000 pessoas

Massaranduba - SC

1891 - Colônias de Grão-Pará e Colônia de Cocal

Próxima à Orleães e Laguna e Tubarão

poloneses - 200 famílias

Orleães, Laguna, Tubarão - SC

1892 - Colônia Rio Oratório

em Santa Catarina

lituanos (Lituania), letos (Letônia)

SC

1893 - Colonias Rio Mãe Luiza e Massaranduba

em Santa Catarina

lituanos (Lituania), letos (Letônia)

SC

1895 - Colônia Alberto de Abreu

em Santa Catarina

poloneses - da região da Galícia

próximo a Porto União em SC

1896 - Colônia de Água Amarela

Paraná

poloneses, russos, galícios

Antônio Olinto - PR

1896 - Colônias de Rio Claro, Malet e Dorizon

Paraná

70% provenientes de regiões de domínio russo

PR

1896 - Colônia Prudentópolis

Paraná

poloneses, lituanos, russos... em torno de 10.000 pessoas

Prudentópolis - PR

1900 - Colonia Terra de Zitnmerman

em Santa Catarina

lituanos (Lituania), letos (Letônia)

SC

1901 - Colonia Schoroederstrasse e linha Telegráfica

em Santa Catarina

lituanos (Lituania), letos (Letônia)

SC

1905 - Núcleo Jorge Tibiriçá

Rio Claro - SP

italianos, espanhóis, letos

Jorge Tibiriça - SP

1907 - Núcleo Colonial Nova Europa

Ibitinga - SP

espanhóis, italianos, alemães, russos, letos

Nova Europa-SP

1907 - Fazenda Conde do Pinhal

Ubatuba

alemães ( 1.876 pessoas )

Ubatuba - SP

1907 - Núcleo Colonial Itajubá

Itajubá

-

Itajubá - MG

1907 - Núcleo Colonial Vargem Grande

rural - Minas Gerais

italianos e portugueses

MG

1908 -Núcleo Colonial Nova Odessa

Estado de São Paulo

letonios, lituanos, alemães,norte americanos

Nova Odessa - SP

1908 - Colônia João Pinheiro

rural - Minas Gerais

alemães

Sete Lagoas - MG

1910 -Núcleo Colonial Nova Veneza

Campinas - SP

italianos

Nova Veneza - SP

1910 - Núcleo Colonial Inconfidencia

rural em Minas Gerais

alemães

Ouro Fino - MG

1910 - Núcleo Colonial Ayuruoca

rural em Minas Gerais

-

Mar de Espanha - MG

12.04.1910
Colônia Constança

rural em Minas Gerais

alemães e italianos

Leopoldina - MG

1911 - Núcleo Colonial Boa Vista

rural no Est. SP

italianos, espanhóis

Jacareí - SP

1911 - Núcleo Gavião Peixoto

rural Araraquara - SP

italianos, espanhóis

Gavião Peixoto - SP

Fazenda Fazenda Pires

rural - Fazenda Pires

alemães

Limeira - SP

1918 - Álvaro da Silveira

rural em Minas Gerais

alemães

MG

década de 1920/30

Colônias e fazendas cafeeiras,no norte velho do Paraná

espanhóis

Jacarézinho- Sto. Antonio da Platina- Wenceslau Brás

1920

Inhumas

italianos

Goiás

1920

Nova Veneza

italianos

Anápolis - Go

1920

Fazenda Capim Puba

portugueses

no atual município de Goiânia - GO

1922 - Colonia Varpa

rural Est. SP

letonios, lituanos

Tupã - SP

1924 - Colônia Uvá

rural em Goiás

alemães

Goiás

1924 - Colônia São Miguel

rural em Joaquim Távora

lituanos, letônios, poloneses e alemães

Joaquim Távora - PR

1926 - Est. SP

regiões cafeeiras Est. S. Paulo

lituanos (+ ou - 30 mil)

S. Paulo

1929

núcleo com 7 famílias japonesas

japoneses

Anápolis - GO

1930 -Núcleo Barão de Antonina

Itaporanga - SP

lituanos

Barão de Antonina - SP

1931 - Colônia Bratislava

Gleba Cafezal, no municipio de Cambé-PR

eslovacos, alemães, tchecos, húngaros, italianos, espanhóis

Municípío de Cambé - PR

1932 - Colônia Roland

Londrina

alemães

Rolândia - PR

1932 - Colônia União

Lins - SP

japoneses

Lins - SP

1932 - Colônia Assahi

Gleba Três Barras- Colônia Assahi-PR

japoneses

Assaí - PR

1948

fazenda Ribeirão

holandeses

Holambra - SP

1951 - Colônia "Entre Rios"

Paraná

alemães

Entre Rios - PR



Imigração no Brasil, por nacionalidade, nos períodos:

Nacionalidade Efetivos decenais
  1884-1893 1894-1903 1904-1913 1914-1923 1924-1933
Alemães 22.778 6.698 33.859 29.339 61.723
Espanhóis 113.116 102.142 224.672 94.779 52.405
Italianos 510.533 537.784 196.521 86.320 70.177
Japoneses - - 11.868 20.398 110.191
Portugueses 170.621 155.542 384.672 201.252 233.650
Sírios e Turcos 96 7.124 45.803 20.400 20.400
Outros 66.524 42.820 109.222 51.493 164.586
Total 883.668 852.110 1.006.617 503.981 717.223
Fonte: Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de janeiro : IBGE, 2000. Apêndice: Estatísticas de 500 anos de povoamento. p.226


Curiosidades:

Núcleos Coloniais:

Os núcleos Coloniais deram origem a muitas cidades...
Núcleos eram grandes porções de terras que eram loteados em pequenas propriedades e vendidas aos imigrantes,geralmente a preços módicos. Situados próximos de estradas de ferro, os núcleos progrediam e em poucas décadas se transformavam em cidades. Ex:
Cidades de: São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Nova Europa, Itanhaém, Nova Odessa, Nova Paulicéia, Nova Veneza, Ribeirão Pires,(Est. de São Paulo), em outros estados ocorreu o mesmo.

Imigração Alemã:

Imigração começou em 1827

Os primeiros registros de imigrantes em São Paulo datam de 1827, quando vieram alemães que se fixaram na região de Santo Amaro e Itapecerica da Serra. Oficialmente, o início da imigração para o Brasil se deu em 1818, com a chegada de 1.700 suíços, que se instalaram nas serras do Rio de Janeiro, onde fundaram a cidade de Nova Friburgo.

Entre 1848 e 1872, chegaram ao Brasil 19.523 alemães.(informação do IBGE).
Estimam-se que 12 milhões de brasileiros descendam dos imigrantes alemães http://www.mje.gov.br/alemanha Bairros de Colonização alemã em São Paulo: Santo Amaro, Campo Belo, Parelheiros,tem a influencia da cultura germânica.

A tradição alemã é encontrada no "Clube Transatlântico", "Sociedade Filarmônica Lira" e "Club Kolpinghaus".

Kolpinghaus
Rua Barão do Triunfo, 1213 - Campo Belo - São Paulo
telefone:(11) 9840049

Colônia alemã Santo Amaro - SP

Em 1826, o Imperador D.Pedro I , incumbindo o astuto e inescrupuloso Von Schaeffer de obter na Europa soldados que pudessem lutar nas guerras do sul, deu-lhe ordens também para trazer colonos. Prometendo riquezas, honrarias, altos cargos, terras próprias, Von Schaeffer aliciou gente de todo o tipo nos Estados meridionais da Alemanha, sobretudo da Baviera. Depois de uma viagem de seis meses, de Bremen ao Rio de Janeiro, foram recolhidos na Armação.
Um mês depois, em 13 de dezembro de 1827, desembarcavam em Santos 227 colonos, vindos pela galera holandesa "Maria". Vieram se hospedar em São Paulo no "Hopital Militar". Foi nomeado diretor da colônia o Dr. Justiniano de Melo Franco, que falava alemão. Ele representava os imigrantes, recebia suas queixas e sugestões, pagava-lhes o subsídio. Devia também escolher com o Govêrno um local para a instalação definitiva da Colônia. Segundo ordens do Govêrno Central, cada colono recebia 160 réis por dia, os adultos, e as crianças 80 réis, enquanto não se instalassem definitivamente.
A Colônia devia instalar-se de modo a contituir centro de aproximação entre diversas localidades: Pensou-se em Juquiá, São Vicente, Itanhaem, Itapecerica, mas os alemães mostravam-se descontentes. E mais colonos foram chegando: 39 em 18 de janeiro de 1828, em 22 de maio outras 89 pessoas; em 27 de junho mais 175 e em dezembro, uma grande leva de 257 imigrantes. O Dr. Justiniano de Melo Franco foi ver as terras devolutas em Santo Amaro, a quatro léguas ao sul da freguesia. Do Ribeirão Vermelho à Serra do Mar era tudo sertão devoluto.
Por uma picada chegava-se a Itanhaem e pelo Rio Grande a Santos. 129 colonos aceitaram as terras na freguesia de Santo Amaro, e aqui ficaram os Klein, os Gilcher (depois Guilger), os Helpfstein, os Ulrich, os Heildrich, Pedro Schunk, João Conradt, Pedro Teisen ( depois Theissen) , os André Kasper (Gaspar) , Pedro Krist, João Schimidt, Roskenback, os Sellig, os Gottfried. Em 9 de junho de l829 realizou-se a cerimônia do sorteio das terras, entre 94 famílias que desejavam estabelecer-se no lugar destinado à colônia em Santo Amaro.
Hoje, Santo Amaro é um bairro da cidade de São Paulo.

Fontes:

Lista Parcial da Fragata holandesa "Helena Maria" e Rocha, com imigrantes para S. Paulo.
Mil Povos em Sampa
livro: "A Colônia Alemã de Santo Amaro" , autor: Edmundo Zenha - página 55

Fazenda Ibicaba

Fazenda de propriedade do Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro em Limeira - SP, atualmente faz parte do município de Cordeirópolis - SP . O senador Vergueiro iniciou trabalho com imigrantes alemães e suíços, antes mesmo da abolição da Escravatura no Brasil. Era a "parceria" agrícola entre o fazendeiro e o lavrador, em era dividido o produto em duas partes iguais, como remuneração de seu trabalho. A fazenda Ibicaba foi aberta em 1817. Em 1840 recebeu um grupo de 80 imigrantes portugueses, em 1846 recebeu cento e setenta e sete famílias de colonos suiços e alemães.
Foi pioneira em plantação de café na região. O sistema de parceria teve problemas e foi abandonado na década de 1850. As precárias condições de vida e trabalho nas fazendas acabaram por gerar muitas reclamações por parte dos colonos, as quais culminaram na Revolta de Ibicaba em 1856. As repercussões que se seguiram fizeram com que a Alemanha proibisse a emigração para o Brasil.
Entre 1860/70 foi a maior produtora de café do Brasil. Em 1890 estava falida e a propriedade foi arrematada em hasta pública pelos irmãos Simão e José Levy, antigos colonos que haviam chegado à fazenda em 1857. Pagas as suas dívidas, os irmãos enriqueceram como banqueiros na cidade de Limeira. Sob a administração dos Levy, a Ibicaba reforçou a contratação de imigrantes italianos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_Ibicaba

Relação Parcial de Colonos da Fazenda Ibicaba



Ferdinand Hartung– Thüringen
Johann Topp – Thüringen
Johann Friedrich Hartung – Thüringen
Johann Peter Kapp – Luxemburg
Phillip Dietrich - Preussen
Klaus Rehder – Schlleswig-Holstein
Carl R. Tückmantel - Preussen
Heinrich Rupp – Bayern
Cristian Wenzel – Thüringen
Reinhard Portz – Bayern
Heinrich Schneider – Rheim
Nicolas Schviehert – Preussen
Valentin Hellmeister – Hessen
Mathias Dengler – Hessen
Heinchrich Rost. – Thüringen
Bernard Kercher – Hessen
Carl Schultheiss – Thüringen
Ernst August Wachler – Thüringen
Frederica Werlick (viúva) – Thüringen
Karl Breternitz – Thüringen
Julius Breternitz – Thüringen
Cristopher (?) Wenzel – Thüringen
Adolph Saas – Schleswig-Hollstein
Barbara Musel (viúva) – Hessen
Johann Willhelm Rauche – Thüringen
German Helle – Thüringen
Johann Jaecksch – Thüringen
Johann Schubert (viúvo) – Thüringen
Johann Idamm – Thüringen
Gottfried Obsfelder – Thüringen
Franz Helle – Thüringen
Ambrosius Struhband – Hessen
Karl Peters – Preussen
Jacob Levy (viúvo) – Rheim
Nicolaus Burgharez – Rheim
Niclaus Laubenstein – Bayern
Thomas Davatz - Suíça
Jacob Merz – Suíça
Johann Pott – Preussen
Phillip Lenharez – Hessem
Friedrich Harz – Thüringen
Karl Held – Holanda
Bernard Helle – Thüringen
Elizabetha Eschlenberger (viúva) – Suíça
Nicolaus Arnelo – Thüringen
Jacob Arnold – Hessen
Gothell Werlich – Thüringen
Francisco Savoi – Suíça
Karl Grahnert – Thüringen
Heinrich Müller – Thüringen
Alexandro Burgharez – Suíça
Jorge Mayer – Suíça
Friedrich Killer – Suíça
Rosa Seoused (viúva) – Suíça
Balthasar Buck – Suíça
Balthasar Geiger – Suíça
Jacob Krotly – Suíça
Dominicius Mayer – Suíça
Samoel Bollinger (viúvo) – Suíça
Bartholomeo Kuns – Suíça
Jorge Hugs – Suíça
Johann Ruppert – Suíça
Johann Jacob Roos – Suíça
Johann Blumer – Suíça
Rudolpho Eichemberger – Suíça
Isalla Schmidt (viúva) - Suíça
Jacob Ungricht – Suíça
Melchior Nufer – Suíça
Johann Berlinger – Suíça
Jacob Karrer– Suíça
Johann Rudolfe Knutly – Suíça
Jacob Blumer – Suíça
Rudolpho Blumer (viúvo) – Suíça
Lourenz Krotty – Suíça
Johann Carl Wadnayer – Suíça
Fridolin Blumer (Viúva) – Suíça
Maria Josetta Peèlat (viúva) – Suíça
Luiz Peélat – Suíça
Jacob Sommerhalder – Suíça
Alexandro Bonadura – Suíça
Ditrich Altman – Suíça
Frodlin Blumer Filho – Suíça
Franz (ou Francisco?) Volkart – Suíça
Pedro Ignacio Bertolez – Suíça
Crhispinus Sinsly – Suíça
Leonard Christ – Suíça
Antonio Bertoez – Suíça
Rudolpho Killer (viúva) – Suíça
Samuel Klurert – Suíça
Ernest Escher – Thüringen
Johan Bernard Keller – Thüringen
Jacob Stauflacher – Suíça
João Baptista Laby – Bélgica
João José Marigue – Bélgica
Henrique Pullinkx – Bélgica
Jacob Killer – Suíça
Christian Jaecksch – Thüringen
Johann Kuns – Suíça
Emilius Breternitz – Thüringen
Nicolaus Neubauer – Thüringen

Fonte: http://dhartung.sites.uol.com.br

Rio Claro - SP

Foi colonizada por imigrantes de diferentes origens: alemães, suiços, italianos, turcos, árabes, austríacos, portugueses, espanhóis... todos contriuíram para o desenvolvimento local.
Os imigrantes eram colonos de grandes fazendas. Os donos das fazendas paulistas eram pessoas ilustres, com títulos de marquês, conde e barão.
A Fazenda Santa Gertrudes, fundada em 1854 pelo Barão de São João de Rio Claro, foi uma das primeiras a substituir mão-de-obra escrava pela de italianos e chegou a ter 300 casas de colonos. Originou-se de uma sesmaria, a do Morro Azul. De 1854 a 1873 o proprietário da fazenda foi o Sr. Amador de Lacerda Rodrigues Jordão, o Barão de São João de Rio Claro, homem de muitos bens e capital, e de família tradicional agrícola no interior de São Paulo. Com a morte do Barão em 1873, a fazenda é herdada a sua esposa que se casa em 1876 com o Marquês de Três Rios, que passa a gerir a fazenda até o ano de 1893.

No livro "Imigrantes alemães de Rio Claro e seus descendentes". Autor: Koelle, cita alguns imigrantes: Na vila alemã em Rio Claro: tinham como moradores Franz Hermann Felix Winkel e Anna Elisabeth, naturais de Duisburg, Ruhro, Alemanha, e outros sobrenomes: Ratky, Rödel, Büchner, Meissner, Reis, Spilak, Engel, Procknow, Hahn, Haeflinger, Bonn, Grillet, Jung, Schlze, Hönerlage.
Algumas curiosidades:
Ulrich Müller † 03.03.1866 - foi o primeiro sepultado no Cemitério Evangélico de Rio Claro - SP, trabalhava na Fazenda Angélica.
Johannes Kapretz, sepultado em agosto de 1866 foi o segundo sepultado.
Alunos do Ginásio Koelle, cuja 1ª aula foi em 03.12.1883: Clara Kuhlman, Olga Zimmermann Campos, Henrique Lienhardt, Hewnrique Höfling, Lidia Eichemberg Meyer, Francisca Carnier Müller, Lídia Fischer Wenzel, Wylli Meyer, Edit Meyer Mungai, Kruger, Weiss, Bartmann, Graner, Stein, Kolb, Holfl, Hofling, Bruchl, Runke, Vollet, Heil (págimna 40)

http://www.fazendasantagertrudes.com.br/conteudo.asp?pag=historico_dir.html

Imigração alemã para o Brasil

Calcula-se que de 6 a 8.000 alemães se instalaram no interior do Estado de S. Paulo (de acôrdo com Dr. Blumenau). Esse número cresceu muito depois de 1850.
Os dados da imigração alemã para o Brasil estão espalhados em muitos arquivos e bibliotecas alemães, o que dificulta a pesquisa. A digitalização de alguns acervos com listas dos passageiros que deixaram os portos de Bremen ou Hamburgo permite uma pesquisa na rede, nem sempre gratuita.

Conhecer os pais, avós e ancestrais muitas vezes se transforma numa procura da própria identidade. Sendo o Brasil um país que recebeu imigrantes de tantos países, nada mais natural que a curiosidade de saber alguma coisa sobre a origem da família ou do sobrenome.

No caso dos descendentes de alemães das primeiras colônias no Brasil, como São Leopoldo (RS) ou São Pedro de Alcântara (SC), Domingos Martins (ES), em que se manteve uma forte influência alemã, isso não é tão difícil e não faltam historiadores e publicações locais para ajudar na reconstrução do passado.

Variedade de fontes: Mas para os que se mudaram ou se instalaram em grandes cidades, a busca não é tão fácil. Principalmente quando não se sabe o nome exato do imigrante, do navio, ou a data da chegada, dados estes que são, em parte, necessários para garantir êxito na consulta de fontes na Alemanha.

Para complicar as coisas, as informações sobre os imigrantes que deixaram o país nos séculos 18 e 19 rumo aos EUA, América do Sul ou Ásia não estão centralizadas: estão dispersas em mais de 2700 bibliotecas e 3000 arquivos na Alemanha. Sem falar em outros países, pois muitos imigrantes alemães foram recrutados no Leste Europeu, na Pomerânia, por exemplo, hoje pertencente à Polônia.

Mais de sete milhões de pessoas deixaram a Alemanha através de Bremen e Bremerhaven nos séculos 19 e 20. No início da onda migratória, essas duas cidades portuárias chegaram a ser mais importantes do que Hamburgo, de onde saíram cinco milhões de pessoas.

www.dw-world.de

Imigração alemã em Juiz de Fora - MG

Imigração Lituana

Em S. Paulo: Vivem em torno de 180 mil lituanos e descendentes. Na cidade de São Paulo, há um bairro dos lituanos: Vila Zelina. Tem a Igreja São José, construída pela comunidade, onde a missa das 10:00 hs é rezada em lituano. Nessa Igreja, há uma sala usada para reuniões, aulas de lituano e ensaio de grupos de danças típicas,e outras atividades. No dia 16/02 de todos os anos - no Colégio São Miguel da Vila Zelina , é feita a festa que comemora a "Independência da Lituania". Há um jornal dirigido aos Lituanos em sua língua natal. Também, nas proximidades da Igreja, se pode conhecer a deliciosa culinária lituana em pequenos restaurantes e mercearias.

Imigração lituana no Brasil

Comunidade Lituano-Brasileira             Aliança Lituano-Brasileira
Av. Zelina, 1135 - São Paulo- SP             Rua Lituânia, 67 - São Paulo - SP
telefone:(11) 6341-4016                            fone: (11) 5062-3224

Imigração Luxemburguesa

Grão-Ducado do Luxemburgo - é um pequeno país situado no centro da Europa, limitado a leste pela Alemanha, a sul pela França e a oeste e norte pela Bélgica.
Iniciou em 1830 com a vinda de luxemburgueses para S.Catarina. Mas não deu muito certo, muitos imigrantes acabaram voltando para seu país de origem.
Entre 1860 e 1863 se intensificou a imigração de luxemburgueses para S.Catarina. E vieram pra ficar...

Imigrantes luxemburgueses no Brasil
Cidadania luxemburguesa
Família Weber

Imigração Italiana

Em finais dos anos 1880, 80% dos imigrantes italianos eram do norte, 7% do centro e somente 13% eram do sul da Itália.

Entre 1880 e fins de 1925 de 16.630.000 que foram para o exterior, 50% eram do norte, com 8.308.000 (dos quais 3.632.000 eram do Vêneto), 11% do Centro e 39% do sul da Itália.

Cerca de 90% dos imigrantes do primeiro período eram analfabetos e viviam de modo humilhante. Seu passaporte eram vermelho, que se enquadrava na categoria para trabalhos humildes.

O Brasil recebeu 1.243.633 italianos entre 1876-1920. A grande maioria originária da região do Vêneto, norte da Itália. A imigração italiana no Brasil, se concentrou principalmente nos Estodos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná.


Colônias italianas em S. Catarina:

Em 1836, chegaram as primeiras famílias italianas em S.Catarina, fundando a colônia de Nova Itália (hoje São João Batista). Italianos originários da Sardenha, sul da Itália. Nessa época, o objetivo das imigrações era, prioritariamente, a ocupação de regiões pouco povoadas.

A partir de 1875, se intensificou a colonização italiana, com fundação de novas colônias Rio dos Cedros, Rodeio, Ascurra e Apiúna, próximas a colônia alemã de Blumenau. Muitas outras colônias foram fundadas no Estado nos anos seguintes, só cessando em 1895.

No sul do estado os imigrantes provinham principalmente do Vêneto, e, em menor número, da Lombardia e de Friul-Veneza Júlia.

Colônias e data de fundação:
  1. Azambuja (1877);
  2. Urussanga (1878);
  3. Criciuma (1880);
  4. Cocal, ex Accioli de Vasconcelos (1880);
  5. Grão Pará (1882);
  6. Orleans (1885);
  7. Treze de Maio, ex-Presidente Rocha (1887);
  8. Nova Veneza (1891), com expansões para Meleiro e Turvo, (hoje Siderópolis);
  9. Nova Treviso (1891) (hoje Treviso);
  10. Acioli de Vasconcelos (1892) (hoje Cocal do Sul).

Saiba mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_italiana_no_Brasil

São Caetano do Sul - SP

Em 28.07.1877 - 1º Núcleo Colonial de São Caetano do Sul, com 28 famílias originárias de Treviso. Seis meses depois, chegaram o 2º grupo de italianos originários de Mãntua. Hoje São Caetano do Sul, é uma grande cidade. É cidade-irmã de 3 cidades italianas: - Thiene, decreto de 30/06/1976; Vittorio Veneto,decreto de 27/03/1984 e Iglesias, decreto de 14/03/1988.

Imigração Japonesa :

Em 1908, chegou ao Porto de Santos-SP, o navio Kasato Maru, trazendo os primeiros imigrantes japoneses. Eram165 famílias de Colonos japoneses. No Brasil há em torno de 1,5 milhões de descendentes de imigrantes japoneses.
A maior concentração está na cidade de São Paulo e região do ABCD.

Conforme o livro Banzai de Roberto Nobuo Nakazone, publicado em 1998, são as seguintes cidades de maior concentração de população nipo-brasileira:

  1. São Paulo (capital e ABCD) com 367.600 nikkeis;
  2. Curitiba-PR (região Metropolitana) com 36.000 nikkeis;
  3. Campinas-SP e região, com 35.000 nikkeis;
  4. Mogi das Cruzes e região, com 34.000 nikkeis;
  5. Brasília com 30.000 nikkeis;
  6. Maringá-PR e região, com 23.000 nikkeis;
  7. Guarulhos-SP com 22.000
  8. Londrina-PR e região, com 20.000 nikkeis
  9. Marília-SP e região, com 15.000 nikkeis e
  10. Araçatuba-SP e região com 14.000 nikkeis

Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, foi inaugurado em 18.06.1978 na ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração. Está localizado no bairro da Liberdade. O Museu conta com 5 mil objetos, 28 mil documentos e 10 mil fotos. Tem a réplica do navio Kasato Maru e espaço multimídia.

Museu: Rua São Joaquim, 381 - 7º, 8º e 9º andares - na Liberdade - cidade de São Paulo - SP

fone: (11) 3209-5465 - horário de funcionamento: terça a domingo da 13:30 Ás 17:30 hs

Search de Genealogia Japonesa

Imigração Portuguesa

Aproximadamente nos séculos XVI e XVII os portugueses do Reino e das Ilhas Transmarinas começaram a imigrar para o Brasil atraídos por melhores condições de vida que a Colônia oferecia - principalmente pela possibilidade de enriquecimento rápido, com a mineração de ouro, na Província das Minas Gerais. Portugal, um país, na ocasião, com cerca de 2 milhões de habitantes, teve, em um século, mais de 800 mil imigrantes para o Brasil. Essa situação tornou-se tão preocupante para a Coroa Portuguesa, que, em 1720, editou uma lei proibindo a imigração.
Fontes: http://www.familiajunqueira.com.br/fatos.asp?modo=ver&id=16

Imigração Açoriana para S.Catarina .

Imigração Sueca

Estima-se que temha em torno de 23.048 de suecos e seus descendentes vivendo no Brasil.
A imigração sueca teve inicio no final do século XIX. Os primeiros contingentes de imigrantes suecos chegaram ao Brasil em 1890. Alguns se estabeleceram no Rio Grande do Sul. Ainda se preserva sua cultura atravéz da "Svenska Kulturhuset", a Casa da Cultura Sueca. Fica na Linha Jansen, um distrito de Farroupilha, bem no limite entre Bento Gonçalves e Pinto Bandeira. Nos eventos mostram um pouco da culinária sueca, dancas típicas como “hambo” e “shottis” e outros costumes tradicionais.

Ijuí-RS - Os primeiros imigrantes suecos chegados à então nova Colônia de Ijuhy, cuja colonização oficial havia iniciado no dia 19 de outubro de 1890, foram enviados pela Inspetoria Geral de Terras e Colonização, de Porto Alegre e eram procedentes das regiões sul (Skane, Malmö) e norte (Sundsall) da Suécia. Eles aqui aportaram no dia 25 de setembro de 1891 e se constituíam de 31 famílias e mais 14 solteiros, num total de 160 pessoas. Sua cultura é preservada com eventos no Centro Cultural Sueco de Ijuí.

Curiosidade: A Rainha Silvia esposa do Rei Carlos XVI Gustavo, embora seja alemã, nascida em Heidelberg no dia 23 de dezembro de 1943, viveu na cidade de S.Paulo, Brasil entre 1947 e 1957, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão Colégio Visconde de Porto Seguro. A família retornou para a Alemanha Ocidental em 1957. Silvia é filha do empresário alemão Walther Sommerlath (que tornou-se presidente da subsidiária brasileira da metalúrgica Uddeholm) e da brasileira Alice Soares de Toledo. Seu avô materno foi Artur Floriano de Toledo (1873-1935), um descendente do rei Afonso III de Portugal e sua amante, Maria Peres de Enxara. Algumas pessoas, equivocadamente, dizem que a rainha é brasileira. Não é, mas com verteza, guarda em seu coração, lembranças do Brasil com carinho.

Fontes:
http://marusasaki.blogspot.com.br/2010/11/imigracao-sueca-no-brasil.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvia_da_Su%C3%A9cia


Portos de Saída rumo ao Brasil:

Porto de Vigo - na Espanha
Portos de Marseille, Havre e Bordeaux - na França
Porto de Amsterdã - na Holanda
Porto de Hamburgo e Bremen - na Alemanha
Porto Kobe - no Japão
Porto Hong Kong e Gibraltar - possessões inglesas na China e o último, na Espanha.
Porto de Gênova e Nápoles - na Itália

Veja links para pesquisa de lista de imigrantes em navios: Lista Passageiros

Compahia de Navegação

Alemães com destino BRASIL:
1- Hamburg Südamerikanischen Dampfschiffahrts Gesellschaft (HSDG) . Conhecida também por Hamburg Süd.
Iniciou viagens imigratórias ao Brasil em 1872 com 3 Vapores: Santos, Rio e Brazilian. Logo depois expandiu e surgiu o Vapor Bahia, que ia até o sul do Brasil. Novos vapores: Valparaíso e Paranaguá. Em 1889 a Empresa tinha 25 embarcações que traziam os imigrantes e voltavam com café e cereais para a Alemanha.
2- Norddeutscher Lloyd (NDL)
Iniciou seu transporte de imigrantes ao Brasil em 1876, partindo do Porto de Bremen na Alemanha.
3- Hamburg-Amerikanische Packetfahrt Aktien Gesellschaft (HAPAG).
Iniciou em 1900.

Grandes Navios:

Navio Cap. Verde, lançado ao Mar em 08.05.1900;
Navio Cap. Norte - fez sua viagem inaugural para o Brasil em 14.09.1922, saindo de Hamburgo, escalando em Vigo na Espanha, Lisboa em Portugal, em Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Santos no Brasil. Fez essa rota por 17 anos.

Espanhóis com destino Brasil:

Os espanhóis saíam pelo Porto de Barcelona, Valência e Málaga, também em Navios franceses, italianos e austríacos (saídos dos Portos de Marseille (França), Gênova (Itália)) que faziam escala na Espanha. Ocasionalmente, paravam em Almeria ou Gibraltar.

O vapor Orleanais chegou a Santos em 08/11/1907 - partiu de Marseille, fazia essa rota, tinha 397 espanhóis dos quais 157 embarcaram em Málaga e outros 223 em Valência e 17 em Gibraltar. Os espanhóis que embarcavam em Vigo, geralmente era de Pontevedra e de Coruña.

Ilha das Flores:

Hospedaria dos Imigrantes no Rio de Janeiro.

Nova Odessa -SP

Recebeu imigrantes italianos, espanhóis e letos (russos da Letônia). Saiba um pouco também do Ministro da Agricultura da época, Dr. Carlos Botelho .

Bibliografia e Internet:

  • "A imigração Espanhola no Brasil" - Robert S. Klein
  • "Cafeicultura e Imigração - cronologia e a geografia do café" - (apostila)
  • "E chegaram os imigrantes..." - o café e a imigração em São Paulo - de Sônia Maria de Freitas.
  • "Uma epopéia de Fé: A história dos Batistas Letos e o il - 1974 - Autor: Osvaldo Ronis
  • Jornal " O imigrante" de 1908
  • "Colonização e Imigração em Erechim – A saga de famílias polonesas – 1900-1950" - de Neusa Cidade Garcez
  • Imigração no Estado do Paraná
  • Outras Fontes: Prefeituras, Arquivos Estaduais, Cúria Metropolitana...
  • "De Veneza a Nova Veneza" - Giuseppe Bertazzo - Imigração italiana em Goiás. 1912. (mestrado, ICHL da Universidade Federal de Goiás, 1992), mimeografado.


Livro de Visitas

Glacy Weber Ruiz

E-mail:
weber.ruiz@gmail.com


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