1. Glacy Weber Ruiz
2. Ivete Ignes Weber Ruiz
3. Ruy Ruiz

João nasceu em Joaquim Távora-PR, no sitio da familia Ruiz. A linha férrea fazia divisa da propriedade, que ficava no lado direito da estrada que liga Joaquim Távora à Quatiguá. Aos 8 anos de idade começou trabalhar na lavoura de café do pequeno sítio da família. Morava muito longe da escola e pouco estudou. O suficinte para ser alfabetizado. Mas era um auto-didata e adorava ler. Pode se dizer que era uma pessoa culta pois estava sempre atualizado e sabia falar dos mais diversos assuntos abordados, muito bem. Trabalhou como pedreiro em sua juventude em Joaquim Távora. Em 1956 mudou para Londrina, onde trabalhou muitos anos na Loja Motocima. Fez muitos cursos no Senai de Londrina. Era um otimo matemático e gostava muito da área de eletronica, era eletro-técnico. Depois, fez curso de especialização na GE em S. Paulo e foi um dos primeiros técnicos de TV de Londrina.

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João com os pais e irmãs	João (filho maior) com pais e irmãos	João Ruiz (neto)	Casamento de João Ruiz e Rosa Weber	João Ruiz, batizado da neta Tatiana, Lourdes Cavallaro	João Ruiz e Rosa Weber, formatura de Direito da Glacy	Glacy recebendo a placa simbólica da Rua João Ruiz, do então prefeito de Londrina, Antonio Belinatti	Rua João Ruiz em 2020

Em 1969 abriu uma pequena empresa, a "Eletro Primus" na Rua Guaporé, no centro de Londrina, em sociedade com seu primo Maurício Mariussi. Era revenda de peças e assistência técnica de diversas marcas de eletro-domésticos e TV. Atualmente, a "Eletro Primus" não pertence mais à família, mas o atual proprietário ainda usa no nome comercial.

João era apaixonado por sua cidade natal: Joaquim Távora . Nao perdia uma oportunidade de visitar os velhos amigos que lá ficaram e o seu tio Francisco Ruiz Martinez e tia Amália que la residiam. Amava a natureza: rios, cachoeiras, montanhas, árvores e flores. Gostava de cuidar do pequeno jardim de sua casa que era encantador. Especialmente um recanto onde sua coleção de cactos estava disposta de forma tão artística que lembrava um jardim japones. E a velha mangueira, árvore frondosa, abrigava suas orquídeas e samambaia de metro. Sabia cuidar adequadamente de cada planta, sempre seguindo as regras ditadas por especialistas em cultivo de plantas ormanentais (tinha farta literatura a respeito). Era muito criativo. Seu último projeto foi a construção de uma casa na árvore para os netos brincarem, infelizmente inacabado, pois a morte o alcançou antes.

Em 09 de dezembro de 1984, faleceu de enfarto do miocárdio. Seu enterro foi no feriado do aniversário da cidade de Londrina e acompanhado por uma multidão de amigos e parentes, o que demonstrava o quanto era querido por todos!