A Comarca de Vélez Rubio está localizada na província de Almeria, na região de Andalucia, Espanha. A Província de Almeria se limita com as Províncias de Granada e Múrcia. Vélez Rubio tem 6.661 habitantes (em 2017), que se distribuem em suas 28 localidades e núcleos populacionais deste município são:
Véles Rubio, Los Gazquez, La Losilla, El Campillo, Los Almanicos, La Dehesa, El Ginte, Bolaime, La Mata, Los Aranegas, Las Casas, Los Gatos, Los Oquendos,
Los Ramales, El Rio Mula, Los Asensios, Saladilla, El Bancalejo, Los Cabreras, Calabuche, Gateros, La Parra, Los Torrentes, Calderon, Los Pardos, La Alqueria,
La Carrasca, El Charche, El Espadin e Tonosa. O município tem uma área de 282 Km 2. Em Vélez Rubio existem algumas ruas (calles) com nomes lindos: Iglesia Nuestra Senora de la Encarnacion É uma Igreja belíssima em seu estilo barroco. Foi construída onde foi a Igreja de San Pedro que se tornara pequena para receber os fiéis da Villa de Vélez Rubio. Havia sido reformada (1695- 1704) e transformada em igreja barroca com estrutura criciforme com capelas laterais, mas em 1724 sofreu danos por causa de um terremoto. Mais tarde, em 04.03.1751, outro abalo sísmico arruinou definitivamente a velha igreja. Em 1753 se iniciou os preparativos para a atual e a solenidade da primeira pedra foi em 25.03.1754, e o mestre de obras foi Juan Moreno del Campo.
A fachada da Igreja é de grande refinamento artístico, com medalhão oval com cena da Anunciação do Anjo à Maria, em alto relevo esculpido, provavelmente,
por Francisco Fernandez. Há imagens de San Blás, patrono de Vélez Rubio e San Indalecio, patrono de Almeria, além de San Pablo e San Pedro. O interior
da igreja também é riquíssimo em detalhes artísticos. O altar é magnífico, todo em madeira entalhada e tem uns 20 metros de altura! Uma verdadeira obra de arte!
Arquivo Paroquial:- Anexo à Igreja La Encarnacion, há o arquivo paroquial, cujo fundo documental é constituído por 107 livros. Os livros de batismo que abrange com pequenas lacunas, desde 1534 (os mais antigos do Obispado de Almeria). Os livros de falecimentos (enterros desde 1627, total de 57 tomos); de matrimonio desde 1660 = 32 tomos, tanto de Vélez Rubio como de suas ermitas del campo: Tonosa, Fuente Grande, Torrentes, Cabezo, etcTambém há livros de visitas pastorais (1884), fábricas (1899 - 1 tomo), colecturía e inventários (1898), reconocimientos (1898 - 1 tomo). (Fonte: Guia: La Iglesia Parroquial de Nuestra Senõra de la Encarnación - de Vélez Rubio) O primeiro registro de batismo data de 1534. O registro civil foi criado em 1851 na Espanha. Museo Comarcal Velezano Museo Comarcal Velezano «Miguel Guirao» O Museo foi criado pelo Município de Vélez-Rubio a partir da iniciativa de don Miguel Guirao Pérez e sua familia, que em 22 de novembro de 1991 formalizaram a doação ao município da lª colecão arqueológica, paleontológica e etnológica, iniciada nos anos 50 pelo profesor Miguel Guirao Gea e continuada por sua familia, com o compromisso do município de criar um centro para sua exposicão pública. No Museu podemos admirar desde fósseis até cerâmicas áticas, além da cultura local e suas tradições. É encantadora a coleção de bonecas com trajes típicos regionais espanhóis... as miniaturas de tecelagens, moinhos e casas rurais...É impressindível uma visita ao Museu em Vélez Rubio, além de contar com pessoal gabaritado e simpático, para orientar os visitantes. Estivemos em Vélez Rubio em outubro de 2005, visitando os locais de origem de nossa família e a emoção foi imensa... espero voltar e dar continuidade ao trabalho de pesquisa pois o tempo foi pouco para tanto de história que guarda esse lugar! Meus Antepassados: Conhecer Vélez Rubio onde nasceram várias gerações de meus antepassados foi um sonho realizado. Ainda temos parentes em Maria, pueblo próximo à Vélez Rubio. José Ruiz Gea e Isabel Martinez Cayuela tiveram 10 filhos.
Em 1906, a situação econômica estava muito difícil na região de Almeria, pela seca prolongada por anos. Muitas famílias foram para outras regiões da Espanha ou
outros países. José Antonio Fernando Ruiz Gea , esposa e 5 de seus filhos, resolveram imigrar
para o Brasil. Foi uma opção muito difícil pois seus outros filhos, já casados, não podiam se aventurar. No dia 26 de agosto de 1906, embarcaram no Porto de Valência, Espanha, no navio francês Aquitaine, rumo ao Brasil. No dia 17 de setembro de 1906, chegaram no Porto de Santos, no Estado de S. Paulo, Brasil. Dalí, foram levados para a cidade de S. Paulo onde ficaram hospedados na Pensão dos Imigrantes (Hoje Memorial do Imigrante). Foram contratados pelo Dr. Carlos Botelho para trabalharem em sua lavoura de café em São João Batista de Dourado - SP ( hoje: cidade de Dourado - SP). Veja a página: Reencontro Ruiz - nesta página, estamos reunindo a família novamente. Isto possível, graças à internet, que depois
de quase um século, atravez de nosso site de genealogia da família, aos poucos, estamos encontrando cada descendente de José Antonio Fernando Ruiz Gea.
Veja também: Origem dos sobrenomes Gea e Ruiz.
Fuente Grande: Velez-Rubio Fuente Grande fica a 10 Km de Vélez Rubio pela Autovía A-92 . Local onde viveu José Ruiz Gea e sua família antes de imigrar para o Brasil. Viviam em um Cortijo (casa típica rural de Andalucia). Festas nos Bairros de Vélez Rubio - El Cabecino = San Juan- Los Torrentes = San José - El Cabezo = Santa Genoveva - Tonosa = Día de la Candelaria - Fuente-Grande = Fiestas de Agosto. História de Velez Rubio Período Romano:- A Via Augustea passava por Vélez Rubio e Chirivel, destacando o Villar (Chirivel)com seu descobrimento recente, mas espetacular: el Dionysos (século II). Período Visigodo:- Foi encontrado um tridente no Rio Claro e restos de construções nas proximidades de Vélez
Rubio. Período Mussulmano:- Esta Comarca foi terra de fronteira em estado de constante alarme. Proliferou torres e fortalezas de carates militar em lugares inexpugnáveis, controlando estradas. Exemplo:
- Assentamento de Vila Al Abriad (Tierra Blanca), Belez el Blanco - atual Vélez Blanco com seu bairro "La Moreria" circundado por enormes muralhas; Período Cristão:- Começou em 1488 com a coexistência dos mouros e povos local. A ofensiva militar castelhana vence os Mouros, que em rendição, entregam as fortificações e a povoação continua igual. Os mouros
se tornam vassalos do reino, conservando sua religião, costumes e bens. Os reis nomeiam Juan Ponte como Alcalde de Vera e de Los Velez, com uma guarnição de 20 ajudantes. Nos anos imediatos após a rendição, Vélez Rubio tinha população de 250 moradores,
dos quais, 230 eram mouros e 20 cristianos viejos (espanhóis de 4 costados: avós maternos e paternos espanhóis). 25.09.1495 - Los Vélez são entregues ao condestable de Navarra em señorío a don Luis de Beaumont, conde de Lerín y Condestable de Navarra. Na verdade, era uma permuta temporária, pois este, entregou seus domínios em lugar de grande valor para a defesa
da Coroa, ao norte da península. Em troca os reis lhe cederam a jurisdição de Huéscar, Castillejar, Vélez Blanco, Vélez Rubio, Cuevas de Almanzora, Zújar y Freila. Os irmãos Mahomad e Alí Abduladín foram compensados com casas e fazenda no distrito de Andarax
(Laujar de Andarax foi o centro administrativo do Reino Nazarí, foi a última capital de Al-Ándalus). 1499 - Começou uma ruptura nas relações com os mouros. A imposição de batismo para os mouros permanecerem no país, que se tornavam os novos cristãos (cristianos nuevos), om que não agradava os mussulmanos. 1501 - don Luis de Beaumont devolve ao patrimonio real as fortalezas de los Vélez y Cuevas. 24.07.1503 - os Reis cedem a don Pedro Fajardo, filho e heredeiro de don Juan Chacón, Adelantado Mayor do Reino de Murcia, as villas de Vélez Blanco, Vélez Rubio, Cuevas y Portilla, e 300.000 maravedíes de juro. Quatro anos depois, em 12.09.1507, foi
outorgado a don Pedro Fajardo y Chacón, o título de Marqués de los Vélez, por Real Cédula, expedida em Santa María del Campo. Entre 1503 e 1574, Vélez Blanco foi a capital do senhorio da família Fajardo. 1512 - Re-povoação de Los Vélez: Começa com os fidalgos, Pedro de Tortosa, que era morador de Mula e em 1514 foi alcalde de Vélez Blanco; Gonzalo de Barrionuevo, veio de Soria e foi nomeado cavalariço do marquês, Juan de Padilla, Pedro Díaz de Montoro,
e outras 12 famílias de Calasparra que desempenhariam cargos de alcaldes e regidores. Entre eles, Ginés de Gea, genro de Pedro García, de Córdoba. Além de fidalgos, grandes criadores de gado como Gonzalo Ruiz, morador de Yeste.
(página 50, http://www.velezblanco.es/Servicios/Teletipo/Teletipo.nsf/ED925AE74D817273C12582EF0028EED4/$file/Tesisdefinitiva20150129.pdf). 24.12.1568 - As diferenças culturais entre mouros (cristianos nuevos) e cristianos viejos provocaram as primeras rebeliões del Albaicín, que culminou com o levantamento das Alpujarras em 24.12.1568, dando lugar a uma cruenta guerra que durou ano e meio
e que deixou um rastro de mortes e destruição, dizimando a população e a economía do Reino de Granada. Os mouros do marquesado de Los Vélez se mantiveram fiéis à autoridade de Don Luis Fajardo. Assim como os de Huéscar, Orce, Galera. Pela sangrenta revolução
dos mouros, a Coroa ordena a deportação imediata deles do reino de Granada e confiscação de seus bens. 1569 - Os mouros do marquesado de los Vélez foram sacados de seu território em novembro de 1569 pelo licenciado Huerta Sarmiento e trasladados à terra de Albacete e Huete em uma terrível marcha que durou ao redor de dois meses. Os reis católicos mandam que
se repovoem as terras com cristãos velhos das terras de Múrcia para evitar perdas agrárias irreparáveis. Em Vélez Rubio só restaram 20 familias de cristãos velhos. 1571 - Se começa o levantamento das terras, medição, relação de casas e bens... Novos Povoadores 1571-1574: 1593 - Só 33 sortes de povoadores continuavam em mãos dos primeiros repovoadores ou de seus herdeiros e, por tanto, 93 sortes de población estavam em outras mãos, haviam sido vendidas ou trocadas, ou usurpadas... 25.12.1595 - Possuidores das suertes: 1630 - Curato de Vélez Rubio Em 1855 - Vélez Rubio tinha 1.300 casas, 72 ruas, 1.400 cortijos (casas rurais), uns 16.000 habitantes. E morreram 300 pessoas de cólera. 1880 - " foi fundado o Colegio de la Purísima Concepción por D. Florián Ruiz Torrecilla e dirigido por ele, dando aula a um bom quadro de licenciados como D. Marcos Egea Tortosa, D. Emilio Egea López e D. Miguel Guirao Rubio, médicos; D. Fernando Pérez
Suárez e D. Antonio López Ruiz, advogados; D. Juan González Inzaurraga, presbítero e bacharel em Filosofía e Letras; D. Antonio Bueno, licenciado em Ciencias e antigo Professor Auxiliar do Instituto de 2ª Enseñanza de Almería e D. Pedro María López, mais
tarde catedrático de Metafísica da Universidade de Valencia. Neste prestigioso colegio de la Purísima Concepción estudou o Iltmo. Sr. D. Manuel Medina Olmos, obispo mártir em Almería na guerra de 1936-1939..." pág.190 1882 - Colegio de Nuestra Señora del Carmen, fundado e dirigido por D. Benito Navarro Moreno. Em 24 e 25 de outubro de 1885 houve uma grande corrida de touros em Vélez Rubio: "Touros de Muerte", com 10 bravos touros da ganaderia de D. Agustin Flores de Pañascosa. A festa foi beneficente para combate à cólera. (revista velezana - nº 19 - pág. 46). Vélez Rubio - O centro antigo da cidade foi declarado patrimônio de Interesse Cultural em 1986, com proteção especial. Tem antigos casarões senhoris, igrejas. Muitas fachadas de casarões tem brasão da família do proprietário. Cultura Vélez Rubio é rica em patrimônio artístico, documental e histórico. Seu povo é culto, simples e simpático.
Vélez Rubio é pequena mas muito interessante sob o aspecto histórico-cultural e de eco-turismo! "El Marquesado de Los Velez" Criado oficialmente em 1507 por Dona Juana "A Louca", resultado de uma permuta que a Rainha Isabel I de Castilha fez com D. Pedro Fajardo y Chacón depois da
rendição de Vélez Blanco (1488). Foi a vitória cristã sobre as tropas infiéis mussulmana. Imponentes castelos foram construídos onde haviam alcazabas árabes,
igrejas onde se ouviam o alcorão... Los Velez
Velezanos exterminados em Campo de Concentração Nazista Durante a 2º Guerra Mundial, muitos espanhóis foram levados para os compos de Concentração nazista de Gusen e Mauthausen. Um Campo de Concentração construídos pelos nazistas na Áustria, situado a cerca de 20 km da cidade de Linz. Foi um dos maiores complexos
de trabalho escravo da Europa. Em torno de 7.200 espahóis sendo que 80% destes, perderam a vida. A maioria soldados que haviam defendido a legitimidade da República durante a Guerra Civil espanhola. Os prisioneiros no complexo de Gusen eram submetidos à
trabalhos escravos e condições de vida extremadamente duras, com alimentação insuficiente e todo tipo de maus tratos, que levou ao extermínio da maioria deles. Nos Campo de Concentração de Mauthausen-Gusen haviam prisioneiros soviéticos, espanhós e judeus. Em
05.05.1945 as tropas norte-americanas chegaram a Gusen e Mauthausen pondo fim àqueles campos nazistas. O pessoal da SS em quase sua totalidade já haviam abandonado as instalacões dias antes. Links Interessantes
Glacy Weber Ruiz E-mail:
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